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Por Que as Empresas São Reflexos de Seus Donos?

A empresa é reflexo do dono
Picture of Maurício F.

Maurício F.

CEO na Agência Auckland

Toda empresa tem um dono. Essa figura de liderança, que geralmente é o fundador do negócio, transmite sua personalidade por toda a empresa, o que impacta diretamente nos resultados.

Isso porque a missão, visão e valores da empresa coincidem bastante com a filosofia de vida do seu fundador, tornando a empresa um reflexo do dono.

Contudo, em muitos casos esse reflexo precisa ser gerenciado, pois na medida em que a empresa vai crescendo, novas pessoas e clientes começam a fazer parte do negócio e uma nova cultura precisa ser criada.

No entanto, existem inúmeros casos de sucesso de empresas que foram reflexos de seus donos por muito tempo e isso foi determinante para ter bons resultados.

Quando o dono tem uma grande visão e exerce uma grande liderança na equipe, as chances são que essa empresa tenha sucesso no longo prazo.

Proprietário vs. Gestão

Em 100% dos casos em que tomei conhecimento, a personalidade, sonhos, nível de conhecimento e até mesmo o humor influenciam totalmente no dia a dia e nos planos das organizações.

Em empresas com até 20 funcionários, o maior líder é o proprietário ou o sócio majoritário. Ele quem toma todas as decisões (ou quase todas, dependendo do seu nível de centralização de poder). Se ele possui sócios, os mesmos acabam seguindo esta figura principal.

Em empresas um pouco maiores já temos mais pessoas fazendo o papel de liderança, mas ainda assim essas estarão totalmente condicionadas à direção geral.

Por conta disso, o desejo e engajamento do proprietário para com o seu negócio naturalmente será seguido pelo restante das pessoas dentro da empresa.

Se ele está inspirado e planejando um crescimento arrojado, irá facilmente influenciar as pessoas a segui-lo.

Caso o líder esteja desacreditado do seu negócio e não mostrar inspiração no dia a dia, ele não deverá esperar que outras pessoas (salvo grandes exceções) o levem para frente.

O restante da equipe irá aos poucos perder o ânimo e procurar outro local para trabalhar, ou melhor, outro líder para seguir, quando elas mesmas não virarem as lideranças de seus próprios negócios e tirar o primeiro proprietário do mercado.

Quando o líder chega bem-humorado, dá um bom dia enérgico e se importa com as pessoas que estão trabalhando pela sua empresa, a equipe agradece muito.

Pequenas atitudes diárias fazem enorme diferença no longo prazo, e isso só acontecerá se o proprietário do negócio estiver altamente motivado e com ambição de crescer, pois ele sabe que para isso acontecer ele precisará de profissionais qualificados e também motivados ao seu redor.

Proprietário vs. Marca

Quando uma ou mais pessoas constituem uma nova empresa (que não seja uma franquia), é normal que essa seja um “auto emprego” no início, ou seja, que seja o local onde os sócios (ou pelo menos um deles) desempenhem suas profissões para clientes ao invés de trabalhar para alguém.

Por conta disso, a marca é apenas uma vaga representação do currículo do proprietário ou dos sócios que irão trabalhar nessa nova empresa. A partir daqui começamos a concluir que a marca já é o próprio nome do proprietário.

Na medida em que mais clientes irão surgindo, será necessário contratar pessoas e investir mais no negócio. Esse crescimento inicial não é tão difícil de acontecer. Realizando um bom trabalho e persistindo, ele irá acontecer mais cedo ou mais tarde.

Porém, após uma primeira rodada de investimentos mais arrojados, é natural existir um momento de estabilização e frustração, e é nesse momento em que se começa a pensar melhor sobre marca e ações de marketing. Escuto com frequência de novos clientes que estão nesse estágio a seguinte afirmativa: “Preciso fazer alguma coisa pra ganhar mais clientes”.

Eu sei [e sei muito!] do quanto é difícil ficar pensando em posicionamento de marca no início do negócio, principalmente se você não possui qualquer conhecimento na área. Mas não posso deixar de falar que iniciar uma nova empresa sem um mínimo de planejamento estratégico de marketing é pedir pelo insucesso no médio ou até mesmo no curto prazo.

Assim como o proprietário faz um planejamento financeiro simples pra saber se terá dinheiro para investir e se manter, ele também deveria destinar um tempo para refletir quem será sua persona e como ele irá conquistar mais clientes ao longo do tempo.

Mas voltando ao assunto.

O que quero dizer é que desde o “currículo” até a [re]definição de uma marca para a nova empresa, novamente a personalidade, sonhos, nível de conhecimento e humor são intensamente presentes. Se o proprietário é mais old-school, seu portfólio e seus objetivos também serão. Se ele é mais arrojado e moderno, terá uma marca mais atraente para o público jovem.

Isso influencia tanto no posicionamento de mercado quanto nas próprias cores da logo. Tenho clientes que gostam de cores vivas (despojados e jovens) e tenho clientes que gostam de cores escuras e tons de marrom (clientes da velha guarda que atendem consumidores da mesma geração).

Assim como também conheço empresas cujos proprietários são mais ambiciosos e motivados e outras em que as lideranças nunca realmente desejaram ter negócios de sucesso. No primeiro caso, vejo marcas mais bem elaboradas e buscam estratégias de crescimento e diferenciação, enquanto no segundo caso as marcas são muito simples e o marketing totalmente reativo.

É a mesma coisa

Deu pra perceber como a gestão e a marca de uma organização são reflexos diretos de seus proprietários?

Fiz uma análise separada para explicar pontos diferentes. Mas empresas são organismos vivos, interconectados e cheios de emoções, assim como o nosso corpo. Desse modo, gestão e marca andam de mãos dadas e cada área será uma consequência diferente da mesma causa.

Qual o melhor reflexo?

De modo simplificado, posso afirmar o seguinte:

Bons líderes tendem a constituir empresas de sucesso. Maus líderes tendem ao fracasso lento e doloroso.

Meio óbvio isso, né? Eu sei.  Mas então junte a afirmativa acima com a abaixo:

Ser chefe é fácil, o difícil é ser líder.

O que quero dizer é o seguinte: como uma empresa tem (tô chutando) 95% de chance de ser um reflexo direto de seu líder, então esse deve ser exemplar. Ele precisa ser um motivador na gestão interna da sua empresa e se destacar no mercado.

Ter uma empresa para mandar e cobrar seus funcionários por poucos motivos é ser chefe. Mostrar perspectiva, tomar decisões inteligentes, assumir riscos calculados e colocar os objetivos do negócio cima dos seus, é ser um líder.

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